segunda-feira, 28 de novembro de 2016

FODA-SE

   Você sempre foi sensível, sempre chorou e reivindicou coisas com emoção nos olhos. As pessoas um dia te ouviram por esse motivo, mas não lhe contaram. O tempo passa, você amadurece. Percebe que tudo que faz pelos entes queridos não é mais valorizado porque seus argumentos procedem e eles têm medo de tentar arriscar seus conselhos, que são racionais e mais inteligentes. Você cresceu, estudou e mudou Sim, mudou para melhor, tem mais cultura, mais discernimento. A sensibilidade continua lá, porém com mais cautela, para não se machucar como quando os sentimentos eram expostos. 
   O estresse caminha a passos largos, a busca pela qualidade de vida aumenta e as chances de mudança astral e física são tangíveis. A razão lhe força a tomar decisões e atitudes que não alterem o estado das coisas almejadas. No entanto, aquelas pessoas que um dia lhe viram fragilizada, não se acostumam com a mulher determinada e segura que hoje age. Age para viver bem. 
   As pessoas não se interessam pela felicidade individual de cada um, as pessoas se interessam em julgar conforme os padrões sociais. Julgam quem é feliz por ser egoísta. Quem é feliz alcança a felicidade abdicando de opiniões fúteis e se apoiando nas suas próprias vontades. 
   Afinal, por que mesmo as pessoas não cuidam de suas próprias vidas? Eu sei a resposta: porque não encontraram um jeito de satisfazer seus caprichos e optaram por satisfazer os desejos alheios. Pode ser bonito, mas é uma grande burrice. Foda-se o mundo. Não preciso de pessoas amargas e negativas perto de mim. Eu escolho isso também, pois ainda existem pessoas de bem e despreocupadas com quem eu possa me relacionar. Não ligo mais, não reivindico mais, não sobrevivo mais. Agora eu vivo. Feliz 32 anos para mim e para quem me ama e aprecia meu sorriso no rosto! 

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