segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CONTO PREMIADO: A MADRUGADA





Para fechar o ano com ótimas lembranças, eis aqui a melhor: outro conto selecionado para fazer parte de uma antologia, sendo que desta vez concorri com 1.300 textos de todo o Brasil! Os textos (contos, crônicas e poesias) são maravilhosos, me surpreendi com a qualidade de todos!


Agora tenho dois filhos:
GOSTOU DA DEGUSTAÇÃO? 
Veja também: http://contosdesomesilencio.wix.com/contosdesomesilencio


sábado, 15 de novembro de 2014

Bi/Multilinguismo e o seu impacto sobre o potencial criativo

 Assisti recentemente a uma ótima palestra, apresentada pela professora Márcia Zimmer, do Centro Universitário Ritter dos Reis – Laureate, e como achei muito interessante, estou compartilhando aqui. Ela abordou os aspectos importantes de se aprender outras línguas e do impacto sobre a criatividade na globalização, visto que pelo uso de vocabulário de outras línguas dentro da língua materna é promovido o progresso e se forma uma população cosmopolita, o que mostra as diferenças entre os mono e bilíngues.
Nesse contexto, o conceito de gerenciamento cerebral é caracterizado pelas trocas de códigos que acionam diferentes funções cognitivas, como o monitoramento de conflito, a agilidade de pensamento e a potencialização da flexibilidade mental ao passar de uma atividade para a outra repentinamente. Isso significa que ao se colocar no lugar de outra cultura, outro quadro social, o indivíduo pensa de outras maneiras, ou seja, forma-se um pensamento divergente e criativo, e essas trocas denominam-se code switching (troca de código) e frame switching (troca de quadro).
A pesquisadora destacou que hoje não é mais exigido que saibamos todos os níveis de outra língua, afinal, é muito difícil conseguir ser perfeito na sintaxe, na morfologia e dominar todas as regras de gramática. Sendo assim, o uso varia conforme o grau de proficiência da leitura, escrita ou fala; e a aquisição da língua varia de acordo com o método de ensino utilizado.
Considerando que multilíngues se adaptam às trocas de tarefas mais rápido, os contextos diferentes possibilitam habilidades superiores, pois há uma troca frequente de arcabouço cultural. Em adolescentes, a resolução de problemas ainda é precária pelo motivo de os hormônios serem desenvolvidos mais tarde. Pode-se dizer que, para os jovens, aprender outra língua estimula o raciocínio; já na velhice, as funções executivas se mantêm e previnem o ser bilíngue em relação à atenção, à memória de trabalho e à resolução de problemas.
Minha sugestão é que, se você ainda tem alguma dúvida sobre a relevância de se aprender outra língua, não pense apenas que facilitará encontrar um bom emprego ou que será útil para as suas viagens internacionais, e sim que é uma forma de manter o cérebro saudável. 

Veja o artigo completo em: http://migre.me/mSy2j