domingo, 22 de setembro de 2013

Indicação de leitura

Tenho pensado muito na forma como viviam e vivem os Ìndios, a pureza, a sabedoria, alimentação, costumes. Além de eu ser descendente de Índios, minha pesquisa sobre a Ecocrítica, em especial na obra Avalovara, de Osman Lins, tem caminhado para este lado. Ou sou eu que tenho me inclinado à isso? O fato é que pela perspectiva da Ecocrítica não existe uma linha divisória entre humanos e não humanos, a natureza e seus elementos estão integrados e mediam as relações entre os seres. Por tudo isso, ninguém melhor que os primeiros donos da nossa natureza para que percebamos a importância do meio ambiente e do amor que deveríamos ter com ele.
Este livro retrata todo esse amor
e respeito.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Contos de Som e Silêncio

Para quem gosta de literatura, arte, música, inovação, etc., ofereço meu livro e de meus colegas de contos! São contos inspirados em letras de músicas, a minha é Medo da Chuva, de Raul Seixas e Paulo Coelho. Há outros 12 contos com autores de diversas partes do Brasil, diversas músicas para sonhar, viajar. Seguem os nomes dos autores: 


Livro coletivo - Organizado por Marcelo Spalding

Alexandre Braoios,
Bertolina Maffei, 
Carolina Utinguassu Flores (eu),
Clara Oliveira, 
Érika Gentile, 
Evelena Boening, 
Fatima de Barros Plein,
Fernanda Carvalho,
Isi Caruso,
Jussara Maria Nodari Lucena,
Marcelo Spalding,
Marcio Tadeu Furrier e
Valesca dos Santos Pederiva.


LER É MANTER-SE VIVO, CRIAR É 
PARTICIPAR DO MUNDO, PESQUISAR É
EXPANDIR HORIZONTES, COMPARTILHAR É
ESTAR NO CENTRO DA TERRA, REGAR A ÁRVORE É ADQUIRIR GALHOS, GALHOS SÃO CONHECIMENTO, CONHECIMENTO É MANTER-
-SE VIVO PARA REPETIR A LEITURA. 
Tudo é repetição em ritmo, a cada repetição
eu cresço. A espiral nunca acaba.

Por Carolina Utinguassu Flores

Interessados em comprar esta bela coletânea (R$ 15,00) entrar em contato pelo e-mail: carolflores02@hotmail.com

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A ESPAÇOSA


Quero escrever, escrevo agora como nunca escrevi antes. Todos os nomes me vêm à mente, expressões e vontades irrequietas para serem projetadas, produzidas e empurradas para o grande mundo que existe fora da barriga.
Achava que não gostava de poesia, achava que não conhecia a métrica, o ritmo e a profundidade de poetizar. Achava que não iria querer coisas que, agora, se encaminham para um “sim, eu aceito”. Parecia que nunca casaria e então, como um presente de Deus espontâneo eu tenho agora o maior de todos os casamentos do cosmos  e suas raízes, de outros pequenos casamentos, outros radianos  com diferentes ângulos que se desprendem do núcleo que gira em torno de uma grande luz. Vejo a luz contornando os caminhos, vejo a luz mesmo quando ela dá lugar à escuridão que também é bela.
Obrigada Renato Russo por cantar para mim sem eu pedir e me mostrar o que nunca enxerguei nas palavras soltas que simbolizam o que pensava minutos antes, se disciplina é liberdade, já estou livre. Hoje eu sofro para rir, e muito, amanhã.
Estou quietinha, mas trabalhando a mente. Meu descanso é quando exercito o corpo. Estou no caminho certo, ninguém precisa afirmar, sei quando estou errada e quando não estou. Crio, copio, modifico, parafraseio, conto. Tudo começa em um conto, por isso comecei, fiz, faço e farei. Não farei para ganhar dinheiro, farei para que um dia eu não esteja mais aqui e escute de cima muitas vozes falando de minhas obras e pontos de vista. Então não morrerei. Será, então, que reencarnarei? Se reencarnar, ouvirei as vozes chamando meu antigo nome? As engrenagens  lunares e solares estão engrenadas entre o movimento planetário mágico e cíclico, infinitamente gerando o caos, pois nada é totalmente linear. Assim não é o ciclo masculino, muito menos será o feminino.

O que seria dos inteligentes se não existissem os burros? O que seria dos espaços vazios se não existissem os espaços preenchidos? Nada existiria, nada se sobressairia ou se confundiria. Se meus quadris não doessem mais eu poderia ser mais feliz, mas quem não tem limitações? Quem não tem seu lado ímpar? Não sou retilínea, não sou curvilínea, tenho minha própria forma, ordem e espaço. Sou “uma” coisa única, mas não sou redonda. Sou limitada, mas não quadrada. Achava que não queria. Achava que não chegaria a ser geométrica