segunda-feira, 28 de julho de 2014

Evolução das espécies: diferenças ou semelhanças ululantes?

Combinado é combinado. Eu havia prometido ao meu sobrinho de 14 anos que nas férias de julho iríamos ao cinema. Assim que ele ficou sabendo da estreia de Planeta dos Macacos já me notificou, então minha irmã trocou seu turno de trabalho com uma colega e marcamos o encontro para a próxima tarde. Um dia antes, meu esposo avisou-me: “amor, amanhã iremos ao cinema. A gente vai ver o Planeta dos Macacos!” Que legal, pensei, ele trabalha até às 18h, então... O que eu faço? Bem, já vi milhões de vezes o primeiro filme, o que custa ver o segundo duas vezes no mesmo dia? Pois é, custou mais tempo que dinheiro, afinal sou estudante e pago meio ingresso. Cheguei no shopping às 15h e voltei para casa à meia-noite.
Devido ao fato de que meu marido adora ver e rever determinados filmes, acabei, com a convivência, me acostumando a fazer o mesmo! Até é bom para a minha memória, pois em geral ela é péssima e vendo mais de uma vez consigo prestar mais atenção aos fatos que realmente importam. E isso que dizem haver melhoras na memória de pessoas que aprendem outra língua. Essas melhoras definitivamente ainda não se apresentaram a mim. Perderam-se pelo caminho.
Devo dizer que esse filme, que teve o privilégio de ter dois ingressos pagos pela mesma pessoa e no mesmo dia, merece aplausos. Era exatamente o que eu esperava, um confronto em que foi possível saber exatamente o que macacos pensam, mesmo que sendo uma raça mais evoluída. De fato, aqueles macacos liderados por Caesar eram mais sensíveis e amáveis que muitos humanos e, talvez, nem precisássemos ouvi-los falar, mas apenas visualizar suas expressões, assim como ocorre com as expressões de um cachorro de estimação. Sabemos exatamente o que ele precisa. Inclusive, às vezes me espanto com a capacidade dos cachorros de entender nossa linguagem.
Falando em linguagem, achei também muito interessante a linguagem de sinais que os macacos tinham na floresta. Pareciam humanos se comunicando por meio de LIBRAS (isso se Brasileiros, pois em outros países é outro nome)! E em tudo, enfim, se pareciam conosco, andando a cavalo, tendo filhos, organizando a comunidade e pensando no futuro. Claro, a maioria de nós não pensa no futuro, mas um macaco geneticamente modificado tem um planejamento melhor. Caesar não queria o confronto, não queria estragar tudo o que já haviam conquistado. Mas como um guerreiro Gaúcho, luta se necessário; como um Brasileiro, não desiste nunca!

Por fim, o que Caesar percebeu é que somos muito parecidos – humanos e macacos, ou humanos e animais, ou, ainda, humanos e não humanos: guiados pelo ódio temos as mesmas atitudes, matando uns aos outros para vingar o passado

terça-feira, 1 de julho de 2014

TUDO e NADA

Nem sempre quem cala consente. O silêncio gera muitas perguntas e, com o tempo, respostas. Não me escutas? Eu já não te ouço. Acabo por gostar de não falar.