Sim, temos diversas formas de
lidar com as pessoas do nosso convívio e, por acaso, às vezes não percebemos
que devemos tratar cada um de forma diferente. O mais importante é conseguir se
adaptar aos ambientes que frequentamos e se tornar um ser multifacetado. Nunca
ouviu falar? Pois é, hoje tudo é multi: no trabalho temos que ser multitarefa,
nos estudos temos que aprender multiculturas, em casa temos que ser multiúso e
com os amigos, multidivertidos...
O que está faltando para ser
multibilionário? Em um ambiente rodeado por multimídias e vastas multidões
temos que ser multiforme para fazer parte deste mundo que se multiplica.
Para isso é importante aprender:
você é uma pessoa em casa, outra na escola, outra no trabalho, outra em uma
reunião, outra em uma festa, outra quando está sozinho.
No entanto, só com as
experiências aprendemos como agir, não é? Mas não deveria ser assim. Também é
possível evitar problemas de relacionamentos ou gafes pela observação e por
ouvir histórias de outras pessoas. Você não precisa comprovar na própria pele
que, falando certas coisas ou deixando de falar, se sairá mal. Escutar é uma
virtude, nessas horas é bom ter ouvido de fofoqueiro, porém, cuidado com a
fofoca e para quem você conta a fofoca! Ela pode crescer e esmagar você! Às vezes
a raiva também esmaga o peito. O que fazer? Bem, mesmo que você esteja com
vontade de matar alguém, você deve respirar fundo e pensar melhor!
Quando eu era adolescente, tinha
certo medo de falar bobagens, pois minha maior vontade era ter a idade da minha
irmã, que é mais velha. Eu tinha por volta de 12 anos e já tinha contato com
outros jovens de 16, pois eram as companhias da minha irmã. O problema é que
ela, como toda a irmã mais velha, gostava de me ridicularizar quando eu falava
besteiras, quando eu queria comentar algo, achando que seria importante ou para
me sentir parte do grupo. Então lembro que morria de medo de comentar alguma
coisa e ser bombardeada com risadas e xingamentos! Nossa, era complicado. Sendo
assim, passei a tomar mais cuidado ao falar, sempre pensava: isso é relevante
para o assunto? Bem, caso constatasse que não era, ficava quietinha. Imagino
que minha maturidade começou por aí. Na verdade, é muito difícil passar por
essa fase! É realmente traumatizante, mas passa! E todas as etapas seguintes da
vida vão ensinando coisas melhores e mais interessantes, de modo que tudo é
válido, mesmo que tenhamos que sofrer para ultrapassar cada etapa.
Assim como as moléculas de um
perfume com o frasco fechado estão em ordem quando presas, ao serem liberadas
para o ar, suas moléculas se desordenam, não tem jeito, nós também devemos nos libertar,
sair do frasco e sentir o mundo! Faz parte.
Muito bom. Conteúdo excelente, fica a sugestão de rever o texto para tirar uns 'te esmagar' intrometido, pois o resto do texto está 'você'.
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